tag:blogger.com,1999:blog-8157281648272148892024-03-13T03:31:08.668-07:00TDAH, FONO E AFINS ...TDAH ou Transtorno do Déficit de Atenção-Hiperatividade é um transtorno do neurodesenvolvimento que acomete quase 10% dos indivíduos em idade escolar e causa prejuízos importantes no desenvolvimento escolar, profissional e social. Dificuldades em linguagem, comunicação e aprendizagem são comuns exigindo avaliação fonoaudiológica e, em muitos casos, intervenção fonoaudiológica. O fonoaudiólogo também pode capacitar professores e familiares a lidarem com os portadores de TDAH.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-37383557452505668152013-04-30T19:23:00.002-07:002013-04-30T19:23:34.038-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O PRAZER DO ESTRESSE </b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma das coisas contra a qual eu mais lutei foi chegar quase
sempre atrasada nos compromissos, ou seja, a dificuldade em cumprir horários.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em casa somos três mulheres multifuncionais. Sou mãe,
esposa, filha, amiga, dona-de-casa, professora, fonoaudióloga, empreendedora
etc etc. Minhas filhas estudam numa escola técnica, fazem curso de inglês,
psicoterapia, são baladeiras, frequentadoras de academia, etc etc. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enfim, nossa vida é uma correria para atendermos aos vários
compromissos em diferentes lugares. E o que acontece? Estamos sempre atrasadas.
Costumo dizer que isso acontece porque temos tendência de procrastinar, ou
seja, de adiar tudo sempre!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um dia, afobada, colocando os materiais na bolsa, perguntei
a M.:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Por que todos os dias nos atrasamos e vivemos nessa
correria?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Porque a gente
gosta, mãe. É mais emocionante assim!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbZUMSQWRL56cAbNWXfecKGp6f2zEV6BItx8EmJIW0kdHHyodvF-B54dhsBhQ3t_9TpeRJlSGpiOwIxspMxEPf52xon7EkviMgDofxHX-atUAE-XwOd0b4tgLlNm9GrrsGRLjj2We4Ab4/s1600/Manda+corre.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbZUMSQWRL56cAbNWXfecKGp6f2zEV6BItx8EmJIW0kdHHyodvF-B54dhsBhQ3t_9TpeRJlSGpiOwIxspMxEPf52xon7EkviMgDofxHX-atUAE-XwOd0b4tgLlNm9GrrsGRLjj2We4Ab4/s1600/Manda+corre.jpg" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir daí, pus-me a pensar sobre esse “gostar” e essa
“emoção” de lutar contra o tempo, de brincar de controlar o tempo como se eu
fosse o deus Cronos. Inúmeras vezes acreditei que seria capaz de fazer em 6
minutos um percurso que leva, no mínimo, 15 minutos! Eu teria que ser
teletransportada para conseguir essa façanha.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Num desses cursos de Educação à Distância sobre
administração do tempo li que a ideia de trabalharmos muito melhor sob
pressão é um mito criado para
racionalizar a preguiça e a tendência à procrastinação. Huumm, a procrastinação
é uma das características do TDAH... Diz o texto que aquele que administra o
tempo não vive numa corrida incessante contra o tempo e geralmente produz muito
mais, aproveita muito mais o tempo. Mas o que acontece com quem “gosta” da viver
sempre atrasado, correndo contra o tempo? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Visitei a Filosofia e encontrei nas palavras da psicanalista
e escritora Maria Rita Khell que o uso do tempo está submetido às
transformações culturais, às diferenças históricas. O uso cotidiano do
tempo pode ser muito desorganizado, mas
desde a Revolução Industrial, o tempo passou a ser marcado pelo relógio, ou
seja, o tempo do trabalho. Desde então, o tempo humano nunca esteve
inteiramente à disposição dos indivíduos. E Khell vai tornando mais complexa a
reflexão inesgotável sobre o tempo...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Resolvi recorrer à Neurociência para entender melhor esse
assunto. Lendo o livro <i>Sexo, drogas,
rock’n’roll... e chocolate: o cérebro e os prazeres da vida cotidiana</i>, da
neurocientista Suzana Herculano-Houzel, descobri que minhas filhas, eu e todos
os que curtem essa pressa sentimos que lutar e até mesmo negar a passagem do
tempo nos provoca a <b>euforia</b>, efeito
da produção de cortisol – hormônio do estresse. Escreve Herculano-Houzel: “Pode
parecer um contrassenso o cérebro gostar de experiências estressantes, mas a
euforia pós-estresse tem sua função (...) O estresse voluntário e previsível, por sinal,
é o que tem maior chance de causar prazer.” (p. 23)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para a autora, a sensação de estresse voluntário, e
passageira, nos deixa como recompensa a prazerosa sensação de ter vencido uma
batalha, pois o estresse só ocorre naquilo que não podemos controlar, mas
desejamos controlar. Assim como a passagem inexorável do tempo... Maravilhoso esse encontro da Filosofia com a
Neurociência.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Arnete de Almeida Faria</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fonoaudióloga - RJ</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-3383252744253028362013-02-22T09:04:00.001-08:002013-02-22T09:04:36.888-08:00TDAH - Discovery Home & Health - Especiais Médicos<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/ymtmhw2xfrc" width="459"></iframe><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-5502002094765335382012-11-17T06:06:00.002-08:002012-11-17T06:17:41.698-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem não se comunica, se
trumbica!!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Arte da Conversação</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Parte 2 -<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -21.3pt;">São muitos os
estudos nas mais diversas áreas do saber que tratam da importância da comunicação
humana, a mais complexa entre os seres vivos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -21.3pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -21.3pt;">A conversação
é uma atividade colaborativa, uma forma de interação social e cognitiva com objetivos e finalidades a serem alcançados. Por isso, a conversação é
argumentativa, pois pela conversa pretendemos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - atuar sobre o outro, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - convencer o outro,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - construir e
transmitir conhecimento,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt; text-align: justify; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - modificar o
comportamento do outro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para
interagirmos por meio da conversação, é preciso que tenhamos alguns elementos
em comum: a língua, a cultura, o interesse,
o contexto, entre outros. Dissemos acima que a conversação é uma atividade
social e cognitiva, de aí a importância da compatibilidade de alguns mecanismos
como a percepção, a atenção e a memória. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imaginem
que marquei um almoço para conversar com alguém. Falamos a mesma língua, o
português, e temos um assunto do nosso interesse para discutir. Até aí, tudo
bem. Escolhemos a mesa, nos sentamos,
pedimos água mineral e começamos a nossa tão esperada conversa. No início tudo
vai muito bem, porém, com o desenvolver do tema, observo uma confusão de
ideias, meu interlocutor parece ter dificuldade de controlar o próprio corpo na
cadeira, levanta-se várias vezes para fazer algo importante, mexe no celular
constantemente, muda de assunto sem me avisar,com frequência chama o garçom para fazer perguntas, enfim,
tenho a sensação de estar vivendo um caos! Tudo o que planejei para aquele almoço com aquela
pessoa vai por água abaixo. Muito se falou, mas nada se disse. Resultado: uma
tremenda frustração!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora, conversar
com alguém que não controla bem sua atenção - e consequentemente sua memória-, é
impulsivo e tem dificuldade de manter-se parado na cadeira nos dá a sensação de
ter entrado numa guerra sem ter sido avisado, não é mesmo? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem convive com pessoas
com TDAH sente-se sempre como um desavisado numa guerra. Desse modo, é
importante aprendermos que a arte da conversação tem algumas regras que
devem ser cumpridas. A seguir apresentamos sugestões para hábitos positivos de
comunicação pela conversação:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxiUh6azp_9-s1mSZhIQummc6uFG85CxwWIKsHjxQCqNrgzbyrUrgunrnsRehOU5HmTxaf0puaA45T_iyWVmmtWWfTUYkK-lRz6ww_vc_IG-KBd2EnIPfxA2Ypp5Q0xddmzwPJEVtEJvw/s1600/turnos+de+fala.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxiUh6azp_9-s1mSZhIQummc6uFG85CxwWIKsHjxQCqNrgzbyrUrgunrnsRehOU5HmTxaf0puaA45T_iyWVmmtWWfTUYkK-lRz6ww_vc_IG-KBd2EnIPfxA2Ypp5Q0xddmzwPJEVtEJvw/s200/turnos+de+fala.jpg" width="200" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1º) <b>Respeite os
turnos de fala.</b> Em nossa sociedade é muito comum todo mundo falar ao mesmo
tempo, porém, quando um dos falantes tem TDAH esse desrespeito é muito mais
intenso, causando um <b>colapso</b> na
comunicação. Devemos nos lembrar de que no TDAH a impulsividade sempre se impõe
nas relações sociais, fazendo com que a pessoa opine ou responda perguntas antes
de elas serem concluídas, interrompendo frequentemente os outros por não
conseguir aguardar sua vez de falar. Procure modular com: “Espere sua vez”, “Ainda
não terminei de falar”. Alterne com pequenos sinais combinados, tais como tocar-lhe
levemente o braço ou fazer o sinal de “Pare!”.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2º) <b>Contato visual
sempre</b>! Dê o exemplo e esteja inteiro em tudo o que você faz. Ofereça toda
sua atenção à pessoa com quem você conversa: distrair-se ofende o interlocutor.
Intercale sua fala com perguntas sobre o que você disse ao seu interlocutor com
TDAH, assim você poderá comprovar se ele entendeu a importância de estar focado.
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3º) <b>Não seja
imediatamente reativo</b> ao ser atacado: ouça cuidadosamente, avalie o que
você ouviu e, então, discorde calmamente, usando bons argumentos. E se você não
encontrar argumentos bons o suficiente, expresse seu sentimento e informe que
em outra ocasião você voltará a conversar sobre o assunto. Não permita o
surgimento do famoso “bate-boca”, que será estimulado pela pessoa com TDAH!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4º) <b>Não tente
adivinhar</b> o que o outro pensa. Nesse caso, as atividades de adivinhação
sempre são fracassadas. Então, pergunte!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5º) <b>Sempre comece a conversa de um modo amistoso</b>. Não
critique o tempo todo, comece apontando os aspectos positivos para depois
apontar os negativos. Não se prenda a todos os erros, pois ninguém é perfeito;
ignore os pequenos defeitos. Mantenha o foco na questão que é realmente
imprescindível discutir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6º) Discuta <b>um
assunto de cada vez</b> e não permita o desvio do tema da conversa. Uma vez
decidido o assunto a ser discutido, lute para levá-lo até o fim, pois só assim
se poderá conseguir algum benefício. Isso é especialmente importante para a pessoa
com TDAH que frequentemente tem dificuldade para se concentrar. Uma boa dica é
variar a modulação da voz e o gestual do corpo, ser objetivo, direto e breve na
fala, usando frases mais curtas. Se você se prolongar muito numa conversa -
tipo sermão - saiba que já na quinta palavra seu interlocutor não o estará mais
escutando. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7º) Observe o <b>momento
adequado para finalizar a conversa ou para mudar o assunto.</b> Para isso, dê
pistas: “mudando de assunto..., e por falar nisso..., antes que eu me
esqueça...” Não permita saltos de um assunto a outro fazendo da conversa uma
salada mista! A pessoa com TDAH adora essa confusão porque ela tende a falar
muito e assim ela foge do esforço intelectual de manter-se no mesmo assunto. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVtCJWDHqSUw8Ep-Jk1bWiBSHSBTCzRmY2p67oty-WwbYJL68pr8MPHSzqPMgcdi6Jnp6OgYxR-ks_RpYzJqD94QeDOYtoo3mVrvpecXfQAhwCVBd0kpxjM2_OFiBxlIm8_M8Y4Y98EhY/s1600/Pontos+de+vista.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVtCJWDHqSUw8Ep-Jk1bWiBSHSBTCzRmY2p67oty-WwbYJL68pr8MPHSzqPMgcdi6Jnp6OgYxR-ks_RpYzJqD94QeDOYtoo3mVrvpecXfQAhwCVBd0kpxjM2_OFiBxlIm8_M8Y4Y98EhY/s320/Pontos+de+vista.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">8º) Mantenha a <b>mente
aberta para diferentes pontos de vista</b> e não tire conclusões precipitadas. Por
mais confuso que pareça o discurso de uma pessoa com TDAH, esteja certo que
sempre surgem ideias e perspectivas muito interessantes, com muito potencial de
contribuição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">9º) <b>Reconheça as próprias falhas nas suas ações e na sua
argumentação</b>. Não seja o dono da verdade nem o Sr. Perfeição. Em geral, a pessoa com TDAH tem sua
autoestima baixa, por isso quanto mais nos colocamos como perfeitos e superiores,
mais distante ela se sentirá do ideal. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">10º) <b>Questione e
discuta a ação (o problema), não o sujeito (o autor)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFWEr5ZjfkoXrgLIMm7-A0bYV3gNs4-DKabPTZz-iqyaPWvmwpAAhQokYjsqJaKwZWtcBFGl9YHpNHBt6UKv63tw56JhnqGMWKS0F0fM7uKbQyCq5qxovvJHc2pN4gESeHDi3-jd3-550/s1600/paz+na+conversa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFWEr5ZjfkoXrgLIMm7-A0bYV3gNs4-DKabPTZz-iqyaPWvmwpAAhQokYjsqJaKwZWtcBFGl9YHpNHBt6UKv63tw56JhnqGMWKS0F0fM7uKbQyCq5qxovvJHc2pN4gESeHDi3-jd3-550/s1600/paz+na+conversa.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="background-color: white;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div>
<br />
<div style="color: #632035;">
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Arnete de Almeida Faria</span></div>
<div style="color: #632035;">
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonoaudióloga</span></div>
<div style="color: #632035;">
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rio de Janeiro</span></div>
<div style="color: #632035;">
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #632035;">
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong><br /><strong>A reprodução deste texto é permitida com a condição de que a fonte seja citada.</strong></span><strong style="background-color: #f7f0e9; font-family: Helvetica, Arial, Verdana, 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12.727272033691406px;"><br /></strong></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-16958013808757500952012-05-03T06:48:00.000-07:002012-05-04T09:20:04.289-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Quem não se comunica se trumbica</i>!<o:p></o:p></span></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">A
comunicação em famílias com TDAH.<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"><strong>- Parte 1 -</strong></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">Durante muitos anos, os sintomas do TDAH foram considerados
como pertencentes a uma fase do desenvolvimento da criança. Impulsividade, extrema agitação, pouca tolerância à frustração, desatenção, impaciência,
desobediência eram vistos como transitórios e passariam na adolescência, porém,
com o tempo, muitas famílias foram se dando conta de que tais sintomas
persistiam. </span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Em geral, essas crianças e adolescentes apresentam grande dificuldade de frear e
inibir seus impulsos, assim, exigem
muita atenção e energia dos pais, podendo provocar o esgotamento
físico e mental daqueles que as cercam. Muitos pais experimentam um estresse e
uma ansiedade constantes, o que os afastam de uma boa avaliação sobre sua
própria conduta e a de seu filho. Não raro, vemos mães irritadas ao extremo, algumas
vezes certas do seu descontrole sobre o filho e, consequentemente, tomadas pela
frustração e o sentimento de impotência, pois por mais que elas apliquem medidas disciplinares aprendidas
durante toda sua vida, e a das de outras mães, nada surte efeito com o filho. Somem-se
a esse quadro as frequentes reclamações feitas pela escola em razão do mau
comportamento da criança e/ou o baixo rendimento escolar.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Não há pai nem mãe que aguentem tal pressão!!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;"><strong>ALTERAÇÕES ASSOCIADAS AO TDAH</strong> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Então, o que fazer, neste caso? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Não há resposta
definitiva ou única para essa pergunta, porém, cabe lembrar a complexidade de
diagnosticar e tratar o TDAH não somente pelos sintomas primários de desatenção
ou hiperatividade, mas, sobretudo, pela alta frequência de comorbidades psiquiátricas apresentadas pelos pacientes.</span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=815728164827214889#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">[i]</span></span></span></a><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">E o que são essas tais comorbidades? São outros transtornos
psiquiátricos associados ao TDAH. Estudos clínicos sobre o TDAH indicam que
entre 50% a 80% dos casos apresentam alguma comorbidade, sendo a mais frequente
o Transtorno Desafiador Opositivo (TDO) que se caracteriza por um persistente
comportamento negativista, hostil, desafiador, desobediente observado em
crianças de idade escolar, principalmente nas interações com adultos e figuras de autoridade. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É importante lembrar que quando é temporário, o comportamento opositivo
faz parte do desenvolvimento normal da criança e até aumenta na
adolescência. </span><span style="font-family: Calibri;">O processo de adolescer (entrar na fase da adolescência) é
marcado pela finalização da fase infantil e pela busca da conquista da
independência e da autonomia, ficando muitos dos valores da família excluídos
do processo. Nesse momento, o jovem fica mais confuso com os novos papéis que
lhe imputam e rebelde diante das figuras de autoridade, ele questiona e
contesta as regras e os limites em busca da própria identidade, e a comunicação
entre os pais e filhos pode ficar bem difícil. </span></div>
<span style="font-family: Calibri;">No entanto, com o tempo, essa rebeldia típica da idade passa
e é esse dado que diferencia a crise da adolescência do Transtorno Desafiador Opositivo, que é
persistente, causa prejuízos importantes na vida escolar, social e familiar, e
deve ser diagnosticado por médico. </span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">FORMAS DE COMUNICAÇÃO EM FAMÍLIA <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Estudos afirmam que há
três formas de comunicação parental:</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Calibri;">1)</span><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span><span style="font-family: Calibri;">Comunicação aberta, onde todos se sentem à
vontade para manifestar seus sentimentos e questionamentos, visando ao
compartilhamento e orientação de conduta; </span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Calibri;">2)</span><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span><span style="font-family: Calibri;">Comunicação superficial, onde os jovens não confiam na receptividade dos
pais que se mostram resistentes à chegada da adolescência de seus filhos. Esses pais constantemente exigem provas da responsabilidade do filho, porém,
não estão abertos a um diálogo sincero de modo a orientar o jovem em suas
demandas e aceitar suas limitações; </span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Calibri;">3)</span><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span><span style="font-family: Calibri;">Comunicação fechada que é marcada pelo peso da
autoridade e a ameaça dos pais. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_EPAaLlbXNVTnxZk5Hgvne_2nMbu9sq_2nvdCzLvuGDYOuDkiE21fyZycpr4Pvxzzae5RM0w84hilsUXHYzH8g_rofRavk5C3LUee_2V-Aeh7PsHDn5y6csriS2ih275COxg3EvqNXT0/s1600/Penguins.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_EPAaLlbXNVTnxZk5Hgvne_2nMbu9sq_2nvdCzLvuGDYOuDkiE21fyZycpr4Pvxzzae5RM0w84hilsUXHYzH8g_rofRavk5C3LUee_2V-Aeh7PsHDn5y6csriS2ih275COxg3EvqNXT0/s200/Penguins.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Calibri;">Nas duas últimas formas
de comunicação, predominam os assuntos cotidianos sem espaço para os sentimentos dos jovens. Deve-se acrescentar que pesquisas indicam que a
dificuldade de comunicação é bem maior
com os filhos do que com as filhas.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Todas essas informações
são importantes e compreensíveis quando usamos a lógica racional,
entretanto, no cotidiano familiar e emocional elas desaparecem e dão lugar a um
relacionamento estressante em decorrência de uma comunicação problemática,
marcada por irritação, gritos, afrontas, castigos, ameaças. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">O QUE FAZER?<o:p></o:p></span></b><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">Creio que a primeira
medida é considerar a possibilidade de que os tradicionais padrões de
comportamento e as clássicas medidas disciplinares podem não funcionar com seu
filho. Pessoas com o diagnóstico de TDAH, em geral, se
sentem muito estimuladas num ambiente de confrontos e conflitos, incentivando as
discussões acaloradas, os enfrentamentos violentos, os gritos, podendo chegar até à
violência física. Assim, é fundamental que os pais façam uma sincera
avaliação de seus padrões e modelos de comportamento e se abram para novas
reflexões e alternativas, lembrando-se sempre de entender as características do filho e
jamais compará-lo com os outros. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">No relacionamento
familiar, penso que o principal é:</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Conhecer honestamente seu filho; </span></div>
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Não esperar dele o que ele não pode oferecer por
causa dos sintomas principais do TDAH; </span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Ouvi-lo sempre com muita atenção; </span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Proporcionar ocasiões nas quais ele se exponha
sem medo; </span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Ter sensibilidade para perceber o momento
adequado para que ele converse com você; </span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Não repreendê-lo impulsivamente quando ele
relata alguma debilidade ou conta algo inesperado;</span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Criar um clima de confiança e apoio; </span><br />
<span style="font-family: Wingdings;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><span style="font-family: Calibri;">Respeitar os momentos de silêncio do seu filho.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;"> Podemos pensar que nossos filhos nos contam
tudo, mas temos que saber que não o fazem, pois eles buscam preservar a própria
intimidade, o que faz parte do processo de independização. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">A ARTE DA NEGOCIAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Com respeito à
comunicação, um dos recursos que oferece melhor resultado é a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">negociação</b>, que ajuda a criança a ter responsabilidades e entender que o mundo funciona à base de trocas.
A negociação possibilita à criança abandonar sua posição infantil em que recebe
imediatamente tudo o que deseja, e a preparar-se para tolerar as frustrações tão
comuns no mundo adulto. Nesse momento, a criança começa a dar valor e a ter
necessidade de corresponder aos benefícios dados pelos pais e pela sociedade. </span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">No entanto, negociar não é tarefa fácil!! Principalmente em família, quando todos estão habituados a uma linguagem de
gritos, ameaças e castigos fica mais trabalhoso promover uma mudança, mas não é
impossível. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: Calibri;">No próximo texto,
escreverei sobre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arte da Negociação</i></b>, oferecendo orientações que podem ajudar a
melhorar o relacionamento com seu filho. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Calibri;">Aguardem!<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div style="mso-element: endnote-list;">
Arnete de Almeida Faria</div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
Fonoaudióloga</div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
Rio de Janeiro</div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
<br /></div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
<strong><br /></strong><br />
<strong>A reprodução deste texto é permitida com a condição de que a fonte seja citada.</strong><br />
<strong><br /></strong><br />
<strong><br /></strong></div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoEndnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=815728164827214889#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">[i]</span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Dificuldades no
diagnóstico de TDAH em crianças. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Isabella
G. S. de Souza, Maria Antônia Serra-Pinheiro, Didia Fortes, Camilla Pinna. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">J. Bras. Psiquiatr.
56, supl 1; 14-18, 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoEndnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-91887611468751534432011-10-25T04:51:00.000-07:002011-10-25T04:51:38.724-07:00Abaixo-assinado Apoio a crianças com dificuldades e transtornos de aprendizagem<a href="http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N14905">Abaixo-assinado Apoio a crianças com dificuldades e transtornos de aprendizagem</a><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-45938309565066106992011-04-01T14:58:00.000-07:002011-04-01T14:58:19.205-07:00Mary & Max - Síndrome de Asperger - Legendado<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/mSSCIqsvQK4?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-5387259944262942742011-04-01T14:27:00.000-07:002011-04-01T14:27:23.494-07:00Dia Internacional do Autismo - 2 de abril<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=eHbC5n9AVQQ" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank"><span>http://www.youtube.com/watch?v</span><wbr></wbr><span class="word_break" style="display: block; float: left; margin-left: -10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span>=eHbC5n9AVQQ</a></span></div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-27025705671578005012011-03-10T16:53:00.000-08:002011-03-10T16:53:39.701-08:00SOY LOGOPEDA<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/jzujiLX-hmg?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-71752033033763546762010-12-28T08:57:00.000-08:002010-12-28T09:01:15.110-08:00Feliz 2011!!!<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Querido leitor (a):</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxb25aCtuuNg9W7rRB97josDfD5UG0f5dR3NEbBDInbfT3UHrYYKbn1V4r7er8iicy1Gdqg4dAEzNJU1Q35PvUq60vqL1T21NZEBvKcpXThGOOjwpN2NfMEC6FONSasWCU5IWW8uD3A0/s1600/Fotos+d+A+043.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxb25aCtuuNg9W7rRB97josDfD5UG0f5dR3NEbBDInbfT3UHrYYKbn1V4r7er8iicy1Gdqg4dAEzNJU1Q35PvUq60vqL1T21NZEBvKcpXThGOOjwpN2NfMEC6FONSasWCU5IWW8uD3A0/s320/Fotos+d+A+043.JPG" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><taghw>Para você ganhar um belo Ano Novo</taghw><br />
não precisa fazer listas de boas intenções para esquecê-las na gaveta.<br />
<br />
Não precisa chorar de arrependimento<br />
pelas besteiras consumadas<br />
nem parvamente acreditar que por decreto da esperança<br />
a partir de Janeiro as coisas mudem e tudo se transforme em claridade,<br />
recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão fresco, e <taghw>direitos plenamente respeitados, começando pelo direito sublime à vida.</taghw><br />
<br />
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,<br />
você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.<br />
<br />
<taghw>Não é fácil mas tente, experimente, invente, surpreenda! Não esmoreça!</taghw><br />
<br />
Porque é dentro de você que o Ano Novo repousa e espera desde sempre.<br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito obrigada por sua atenção e confiança durante esses anos e...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><taghw><b></b></taghw></span><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Um 2011 maravilhoso para você!</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><taghw><b><br />
</b></taghw></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um abraço carinhoso!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Arnete de Almeida Faria</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonoaudióloga</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">CRFa 13.622/RJ</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><taghw><b><br />
</b></taghw></span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-38948721861200543652010-12-28T07:24:00.000-08:002010-12-28T07:26:56.886-08:00Dr. Paulo Mattos e o TDAH - De frente com Gabi - 05/09/10<iframe frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/NTyD2-63BWM?fs=1" width="425"></iframe><br />
<div><br />
</div><div><br />
</div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: medium;">O médico psiquiatra Paulo Mattos é um pesquisador sério e tem um denso currículo. Em síntese, ele é doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor adjunto de Psiquiatria do Departamento de Psiquiatria da UFRJ, coordenador do Grupo de Estudos do Déficit de Atenção-GEDA-IPUB/UFRJ e presidente do Conselho Científico da ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Sou leitora assídua de seus artigos e acompanho seu trabalho com o TDAH há quase 10 anos. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Nessa primeira parte da entrevista com a jornalista Marília Gabriela, em seu programa no SBT, o dr. Paulo Mattos explica de forma muito clara em que consiste o TDAH. Vale a pena assistir à entrevista. </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Arnete de Almeida Faria</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Fonoaudióloga</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">CRFa 13.622/RJ</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"><br />
</span></div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-61400931957527639202010-12-27T10:33:00.000-08:002010-12-27T10:33:58.635-08:00Projeto de lei dispõe sobre o diagnóstico e tratamento do TDAH e dislexia na educação básica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm4qymNUVNFvf3A_KSCV2Pttpj8Cb-UGEGau25-LcGwn-CNsa_2mB3qc34nPvgcEPOGxwcJSZvfsPs3g7w2q1BNnJInAyDHSFDvnipRe_7iAm-S13kFZ3dVHcINnFCpLTrAdbRpVulkLs/s1600/Fotos+d+A+284.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm4qymNUVNFvf3A_KSCV2Pttpj8Cb-UGEGau25-LcGwn-CNsa_2mB3qc34nPvgcEPOGxwcJSZvfsPs3g7w2q1BNnJInAyDHSFDvnipRe_7iAm-S13kFZ3dVHcINnFCpLTrAdbRpVulkLs/s200/Fotos+d+A+284.JPG" width="200" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando iniciei minha graduação em Fonoaudiologia eu tinha um propósito muito claro resultante de minha convivência com o TDAH: possibilitar um diálogo entre o transtorno e a Fonoaudiologia.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Na realidade, de uma perspectiva empírica eu inferia que além do médico, psicólogo e psicopedagogo, a presença do fonoaudiólogo era muito importante e não podia se restringir aos casos em que havia a dislexia associada. Eu observava em muitos casos algumas alterações na comunicação e na linguagem, sobretudo na conversação, desses indivíduos. Foi justamente a partir dessa percepção que desenvolvi minha monografia da graduação. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim sendo, reproduzo abaixo, com satisfação, informações importantes publicadas no Boletim no. 33, 27/12/2010, do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), sobre a atenção que o TDAH vem demandando legalmente e, em especial, o reconhecimento da importância do fonoaudiólogo na equipe interdisciplinar no diagnóstico e tratamento do TDAH:</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">Dislexia e TDAH avançam na Câmara</div><br />
O Projeto de Lei 7.081/2010, que trata da prevenção, diagnóstico e tratamento da Dislexia e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados no dia 15 de dezembro. A aprovação foi feita na forma do substitutivo da relatora, deputada Rita Camata (PSDB-ES), com avanços no sentido da interpretação da Fonoaudiologia.<br />
A sessão plenária contou com pedido de vista do texto pelo deputado Dr. Paulo César (PR-RJ). No entanto, a pós a fala da relatora e manifestações de apoio aos deputados Alceni Guerra (DEM-PR), Darciso Perondi (PMDB-RS), Omar Terra (PMDB-RS), Elcione Barbalho (PMDB-PA) e Geraldo resende (PMDB-MS), o pedido de vistas foi retirado e o substitutivo foi aprovado por unanimidade por todos os parlamentares presentes. Agora o PL segue para a Comissão de Tributação e Finanças onde deve ser novamente apreciado.<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro aspecto importante no Projeto de Lei é sobre a importância da capacitação dos professores da educação básica sobre o TDAH e a dislexia. Como tenho afirmado, o professor é o nosso maior aliado na prevenção, no diagnóstico e intervenção precoces, pois é ele quem observa alterações e busca discernir o que pertence ao âmbito do pedagógico e o que pertence ao âmbito da saúde. No relatório do PL 7081 estabelece que:</span><br />
<br />
"O Projeto de Lei no. 7-081, de 2010, de autoria do Senador Gerson Camata, propõe que o poder público mantenha programa de diagnóstico e tratamento de estudantes da educação básica com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), por meio de equipe multidisciplinar composta, entre outros, por educadores, psicólogos, psicopedagogos, médicos e fonoaudiólogos.<br />
A proposição estabelece que as escolas de educação básica devem assegurar às crianças e aos adolescentes com dislexia e TDAH o acesso aos recursos didáticos adequados ao desenvolvimento de sua aprendizagem e também indica que os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica cursos sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do TDAH. Finalmente, o projeto menciona que a lei deverá entrar em vigor em 1o. de janeiro do ano subsequente ao de sua publicação."<br />
<br />
<div style="margin-left: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">O PL no. 7081, de 2010 e o substitutivo a esse PL podem ser lidos na íntegra no seguinte endereço:</span><br />
<a href="http://www.camara.gov.br/sileg/integras/817148.pdf"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.camara.gov.br/sileg/integras/817148.pdf</span></a><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu gostaria de ressaltar que no substitutivo ao PL no. 7081 o Congresso Nacional decreta: </span><br />
<br />
Art. 1o. O poder público deve manter programa de identificação precoce, diagnóstico, tratamento e atendimento educacional escolar especializado para estudantes da educação básica com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).<br />
Art. 2o. A identificação precoce, o diagnóstico, o tratamento e o atendimento educacional escolar especializado de que trata o art. 1o. devem ocorrer por meio de equipe multidisciplinar, da qual participarão, entre outros, educadores, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos e especialistas em psicopedagogia.<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Arnete de Almeida Faria</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Fonoaudióloga</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">CRFa 13.622/RJ</div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-15873845101912245652010-12-09T14:11:00.000-08:002010-12-09T08:12:01.977-08:00O TDAH pode ser uma invenção dos laboratórios farmacêuticos?<div class="MsoNormal"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfFNVpGTlW1kpqLynv5xozZHfvlMgIo0ThJXQc0ptj20mzSA87-og6sP21TTFJH4AKmQ-A1hkmsOWCn8NMbr_AptPaPZcww_XW0IEPgMb4OuTLyGUd-Pb-QloHa_WWU0zXpIU2Wip2MNw/s1600/Arnete+21+09+2010+205.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfFNVpGTlW1kpqLynv5xozZHfvlMgIo0ThJXQc0ptj20mzSA87-og6sP21TTFJH4AKmQ-A1hkmsOWCn8NMbr_AptPaPZcww_XW0IEPgMb4OuTLyGUd-Pb-QloHa_WWU0zXpIU2Wip2MNw/s200/Arnete+21+09+2010+205.JPG" width="200" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Em vários lugares e eventos ouvi alguns leigos e profissionais afirmarem que o TDAH “é uma doença inventada pelos laboratórios farmacêuticos”, possivelmente porque muitos médicos que estudam o transtorno recebem apoio da indústria farmacêutica. Considerando a gravidade dessa afirmativa, destaco as ideias principais e alguns trechos da carta de esclarecimento sobre o assunto redigida pelos psiquiatras Dr. Paulo Mattos, Presidente do Conselho Científico da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), e Luiz Augusto Rohde, Vice-presidente do Conselho Científico da ABDA. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">A carta pode ser lida em sua íntegra no site da associação: <a href="http://www.tdah.org.br/carta_tdah2.pdf">http://www.tdah.org.br/carta_tdah2.pdf</a>. </div></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">1) O que hoje denominamos de TDAH é descrito por médicos desde o século XVIII (Alexander Crichton, em 1798), muito antes de existir qualquer tratamento medicamentoso. No inicio do século XX, o Dr. George Still publicou um artigo científico numa das mais respeitadas revistas médicas até hoje, The Lancet. A descrição de Still é quase idêntica a dos modernos manuais de diagnóstico, como o DSM-IV da Associação Americana de Psiquiatria. Isso significa que o TDAH não é uma “mera conseqüência da vida moderna”.</div></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">2) Os sintomas que compõem o TDAH são observados nas mais diversas culturas. Se fosse simplesmente um comportamento secundário ao modo como as crianças são educadas, ou ao seu meio sociocultural, não seria possível que a descrição fosse praticamente a mesma em locais tão diferentes.<o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">3) Se o TDAH não fosse um transtorno mental, mas somente “um jeito diferente de ser”, como poderia ser explicado que os portadores, segundo os dados de pesquisas científicas, têm maior taxa de abandono escolar, reprovação, desemprego, divórcio e acidentes automobilísticos, e maior incidência de depressão, ansiedade e dependência de drogas?</div></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">4) Se o TDAH fosse “uma invenção da indústria farmacêutica”, poderíamos esperar que a Organização Mundial de Saúde – órgão internacional máximo nas questões relativas à saúde pública sem qualquer vinculação com a indústria farmacêutica – listaria o transtorno como parte dos diagnósticos da Classificação Internacional das Doenças não só na sua última versão (CID-10) como nas anteriores (CID-8 e CID-9)? Vide o site http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm</div></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">5) Se o TDAH fosse secundário ao modo como os pais educam seus filhos, por que motivo as famílias biológicas de crianças com TDAH que foram adotadas têm prevalências (taxas) de TDAH bem maiores do que aquelas encontradas nas suas famílias adotivas? A única explicação possível é que seja um transtorno com forte participação genética.</div></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">6) Mais de 200 artigos científicos já foram publicados demonstrando alterações no funcionamento cerebral de portadores de TDAH. Os achados mais recentes e contundentes são oriundos de centros de pesquisa como o National Institute of Mental Health dos EUA impossibilitados de qualquer contato com a indústria farmacêutica. O fato de não termos uma alteração cerebral que seja “marca registrada” do TDAH não invalida nem a sua base neurobiológica, muito menos a sua existência. Se fosse assim, não existiria a Esquizofrenia, o Autismo, a Depressão, o Transtorno de Humor Bipolar entre outros, já que nenhum desses</div></div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">têm uma alteração que seja “marca registrada” da doença. <o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;">Em todos os âmbitos da nossa vida, todas as informações que nos chegam devem ser sempre pesquisadas e refletidas com muito cuidado. Hoje em dia, os meios de divulgação de informações são abrangentes e democráticos, porém poucos divulgadores se preocupam em comprovar a veracidade das informações que transmitem. Com isso, o leitor fica suscetível ao erro de opinião e acaba se transformando em um multiplicador de ideias equivocadas. </div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste caso, os médicos Mattos e Rohde nos orientam a acessar fontes realmente seguras e <span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">científicas sobre o TDAH (</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">por exemplo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed) antes de formarmos uma opinião sobre o assunto: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"> </span>"No nosso caso, a evidência científica é implacável: o TDAH é um dos transtornos mais bem estudados da medicina e com mais evidências científicas que a maioria dos demais transtornos mentais." </div></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Arnete de Almeida Faria</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><o:p></o:p></div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-27244510141893209412010-12-08T10:25:00.000-08:002010-12-08T17:16:56.973-08:00O TDAH AO LONGO DA VIDA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiawgjFgOImwp5NESpN45XCN-UqzuKNmUtXysvuKbbLevzb48odOiqKM6ou7iSZykvfIj6k5YorbN0zdAs_q8Ryd8sv14byyQz7Gdy7UpWKsSh3hoNrsyWlQpBMy9gf6sBz98Ybp_3Iywg/s1600/Curitiba+126.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiawgjFgOImwp5NESpN45XCN-UqzuKNmUtXysvuKbbLevzb48odOiqKM6ou7iSZykvfIj6k5YorbN0zdAs_q8Ryd8sv14byyQz7Gdy7UpWKsSh3hoNrsyWlQpBMy9gf6sBz98Ybp_3Iywg/s200/Curitiba+126.JPG" width="200" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Tenho falado sobre os sinais e as implicações do TDAH na infância. Porém, uma criança com TDAH será um adulto com TDAH! A diferença em uma ou na outra faixa etária ficará na adequada avaliação diagnóstica e na intervenção eficaz. É claro que como mãe de crianças com TDAH acabei identificando em mim vários dos sinais do transtorno. Tudo começou com o diagnóstico delas. Inicialmente, senti muito claro que nada daquilo estava relacionado a mim, apesar do médico me afirmar sobre o caráter genético hereditário do TDAH. Comecei a procurar em pais e avós os sinais que os responsabilizassem pela transmissão. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Aos poucos, na terapia de orientação a pais, fui descobrindo que eu tinha muitas das dificuldades das minhas filhas e, por isso, não conseguia realizar as tarefas propostas pela psicóloga quanto a mudança do comportamento delas. Claro! É muito mais fácil ver as dificuldades dos outros do que as próprias. A situação se agravou quando percebi que o meu comportamento dificultava a terapia que fazíamos para beneficiá-las. Pensei: "Assim como elas, sou muito desatenta e me consumo com meus próprios pensamentos, procrastino as tarefas, sempre flutuo entre a impulsividade e a passividade, tenho dificuldade de tomar iniciativas, de estabelecer prioridades, de me organizar para o trabalho e não interrompê-lo. A baixa tolerância à frustração me impede de me lançar em algo com medo de não dar certo. Tenho muita energia e ideias brilhantes que da mesma forma que surgem, desaparecem deixando uma sensação amarga de decepção." Lembrei-me que, quando criança, eu agia exatamente como elas e por isso sofria demais, pois meus pais e professores não tinham noção do que acontecia comigo. A terapia era a dos castigos intensos...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A partir desse momento de autodescoberta e de mapeamento dos meus prejuízos funcionais, decidi que para ajudá-las eu precisaria me ajudar. Para que a psicoterapia tivesse um bom resultado, eu precisaria inicialmente ser a função executiva das minhas filhas, pois era necessário que elas conhecessem nelas os sinais e as consequencias do TDAH para, então, aprenderem a controlar o comportamento a partir de instruções dos adultos de modo que, gradativamente, novos padrões fossem internalizados.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O passo seguinte foi buscar o meu diagnóstico e os procedimentos terapêuticos adequados. Só não foi mais difícil porque em função das minhas dificuldades de lidar com minhas filhas desde o nascimento, iniciei um tratamento de psicanálise que me ajudou a entender alguns dos meus movimentos e sentimentos. Mas assim como meus pais e professores, a psicanalista não entendia meu comportamento e o justificava com as seguintes expressões: -É da ordem do desejo, ou, - Você se boicota. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É, foi duro mas me fortaleceu e me ajudou a não ter tanto medo dos meus limites. E ali estava eu: tão prejudicada pelo TDAH quanto minhas filhas. E agora? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Na orientação a pais, a psicoterapeuta sempre dizia: "Mudança de comportamento é algo muito difícil de realizar". Essa afirmativa me caiu como um desafio: difícil mas não impossível. Descobri nesse movimento que eu era uma pessoa resiliente. Resolvi ler, estudar, fazer cursos e participar de eventos sobre o assunto. Acreditei que conhecimentos sólidos seriam meus aliados nessa luta, por isso abracei uma nova profissão, a Fonoaudiologia. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Quanto a nós? Bem, continuamos muito atentas e monitorando nosso comportamento diariamente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Arnete de Almeida Faria</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonoaudióloga</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">CRFa 13.622-RJ</span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-32176004126719796552010-07-08T14:48:00.000-07:002010-07-08T14:49:05.703-07:00TDAH e competência comunicativa <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><span style="font-size: large;"> <span style="color: #351c75;">Na</span></span></strong><span style="color: #351c75;"> minha experiência com os portadores de TDAH, sempre me intrigou o modo como esses sujeitos conversavam no cotidiano. Eu observava uma certa confusão e ficava com a sensação de que muito da conversa havia se perdido. Em vários momento, os participantes falavam ao mesmo tempo, mudavam de assunto sem avisar, faziam pausas por um tempo muito longo como se estivessem desinteressados do assunto. Em suma, parecia que a conversa dificilmente era bem sucedida. </span></span><br />
<span style="color: #351c75; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Fiquei curiosa com essas observações, pois hoje em dia saber conversar é fundamental na vida das pessoas. Saber o quê, como, onde, quando e com quem conversar pode definir um perfil acadêmico, social e profissional! Como dizia o velho guerreiro Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica!" </span><br />
<span style="color: #351c75; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Como poderá ser o futuro profissional de um repórter que sempre se distrai enquanto o entrevistador responde à pergunta, ou por impulsividade frequentemente faz outra pergunta antes de ouvir a resposta completa? Como poderá ser o futuro de um psicólogo que constantemente fala em demasia, e interrompe e se intromete na fala dos pacientes? </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #351c75;"> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Essas perguntas que rondaram meus pensamentos durante alguns anos me levaram a questionar se a competência comunicativa pode estar prejudicada nos portadores de TDAH. Caso afirmativo, por quê? E o onde se insere, nesse caso, a Fonoaudiologia, ciência que tem como objeto de estudo as alterações e patologias que acometem a comunicação humana?</span></span> </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd5jKlfjxwSHm59Pz_uB9ii0nQXofPHUKSmUi53zlh8aEp0tJ3EIW5xZBlPOdEvMRRuMvDfssbhX05ykV7tzmQl_0Rr3KzhGjhQWrtQjkOIk5LYHCdmb3nHY2OZohL6SdL2s_wzjP-rrg/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" rw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd5jKlfjxwSHm59Pz_uB9ii0nQXofPHUKSmUi53zlh8aEp0tJ3EIW5xZBlPOdEvMRRuMvDfssbhX05ykV7tzmQl_0Rr3KzhGjhQWrtQjkOIk5LYHCdmb3nHY2OZohL6SdL2s_wzjP-rrg/s200/Apresenta%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="200" /></a></div> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #351c75;">A partir dessas indagações, iniciei minha pesquisa teórica sobre o assunto para a minha monografia de conclusão do curso de graduação em Fonoaudiologia. Ontem, defendi minha monografia com sucesso e indicação para realizar a pesquisa de campo. Com isso, espero contribuir com novos achados sobre o TDAH. </span> </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> <span style="color: #351c75;">Arnete de Almeida Faria</span> </span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-28038924108129366152010-07-01T07:44:00.000-07:002010-07-01T07:56:13.366-07:00Mudanças no TDAH no decorrer do desenvolvimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz-vyLW7iJNWW7JX5MHshTQORcfW_YI8Duo-o1NNkhxkYAUt-kMXvVhdmfRBdb9bSJvoidKV801vMz3PG3kggovuYTJCLs22TQfmJ5VDspcTbuKX8lM9bZlK-_YSWMKF4uJHIZh46l9CI/s1600/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+045.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" rw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz-vyLW7iJNWW7JX5MHshTQORcfW_YI8Duo-o1NNkhxkYAUt-kMXvVhdmfRBdb9bSJvoidKV801vMz3PG3kggovuYTJCLs22TQfmJ5VDspcTbuKX8lM9bZlK-_YSWMKF4uJHIZh46l9CI/s200/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+045.JPG" width="200" /></a></div> <span style="color: #073763;"> <span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong>Um</strong></span> dos aspectos mais inquietantes do TDAH para os pais é que ele evolui com o crescimento da criança. O que funcionou aos 6 anos pode não funcionar aos 16 anos. Até 80% das crianças em idade escolar com diagnóstico de TDAH continuarão a ter o transtorno na adolescência e, entre 30 a 65% continuarão a apresentá-la na vida adulta, dependendo de como o transtorno é definido em cada caso particular. Os pais percebem o problema quando a criança tem três ou quatro anos de idade, às vezes antes disso. Algumas crianças com TDAH, entretanto, podem ser difíceis de serem cuidadas por serem muito ativas, irritáveis e temperamentais desde o início da infância. Outras podem não ter demonstrado essas dificuldades até ingressar na pré-escola ou mesmo no ensino fundamental. No último caso, a criança, provavelmente, apresentou algumas características do transtorno anteriormente, mas não demonstrou problemas que interferissem na realização das tarefas de desenvolvimento relativamente simples.</span></span><br />
<span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Crianças com TDAH não são todas iguais. Algumas exibem padrões diferentes de comportamento, desenvolvimento e risco tardios. Algumas apresentarão apenas o TDAH; outras terão esse transtorno aliado a problemas de aprendizagem, agressividade, conduta anti-social e péssima relação com os amigos. Todas compartilham o problema da habilidade reduzida de inibir seu comportamento e de manter esforços para sustentar atividades. E, com certeza, todas as crianças necessitam de nossos cuidados, apoio, orientação, educação e amor, embora possam ser um desafio para serem criadas.</span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(Texto do Dr. Russel A. Barkley no livro <em>Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): guia completo para pais, professores e profissionais de saúde</em>)</span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-39375683832103232582010-04-16T08:45:00.000-07:002010-04-16T09:55:02.734-07:00Você é uma pessoa resiliente?<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq8eCAUNzOoXd2qCko2-5kchg5YXwH8RgNTdptM-5p7MkS0yNerD01G9bFvRXOX_4yL5CHjaLXwkV7oPJ7fn55q0vQZ4-6mKzKvLctpzXhO177f0QDn1u28IodzCT9zcs9Pp0oH8nJjLo/s1600/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+083.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: right; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq8eCAUNzOoXd2qCko2-5kchg5YXwH8RgNTdptM-5p7MkS0yNerD01G9bFvRXOX_4yL5CHjaLXwkV7oPJ7fn55q0vQZ4-6mKzKvLctpzXhO177f0QDn1u28IodzCT9zcs9Pp0oH8nJjLo/s200/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+083.JPG" width="200" wt="true" /></a><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><span style="font-size: large;"><strong>Após</strong></span> receber o diagnóstico de TDAH para minhas filhas, foi iniciada a terapia interdisciplinar: acompanhamento médico e terapia psicológica na linha da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para as meninas, e orientação a pais e à escola, feita pela psicóloga. Durante o processo terapêutico, deparei-me com várias questões difíceis, entre elas a dificuldade de lidar com a frustração e com as adversidades. </span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Eu andava com aquela nuvenzinha preta em cima da minha cabeça, meio pessimista, tomada por pensamentos invasivos, com pouca fé no futuro, me sentindo muito triste e sozinha.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Nesse momento, fui apresentada à <em><strong>Resiliência</strong></em>, termo muito utilizado na Física e na Engenharia, porém adotado pela Psicologia, Educação, Sociologia.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;"> </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">No dicionário do Houaiss, resiliência é definida como:</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica;</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Tomado pela Psicologia para substituir os termos <em>invencibilidade</em> e <em>invulnerabilidade</em> utilizados até então, a resiliência passou a ser definida como:</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- a capacidade do ser humano para lidar com as adversidades da vida, superá-las e ser transformado por elas;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida sadia num ambiente adverso. </span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A resiliência é uma imunidade psicológica, pode ser inata ou desenvolvida no ser humano e varia de acordo com as circunstâncias, dessa forma, a resiliência deve ser fomentada e promovida, caso contrário, diante de fatores de risco, o indivíduo pode desenvolver uma psicopatologia.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Os fatores de risco, entendidos como qualquer característica ou qualidade da pessoa que vem unido a uma elevada probabilidade de prejuízo à saúde, devem ser combatidos pelos fatores protetores (competência social, temperamento fácil, inteligência, autonomia, auto-estima etc) que atuam como escudo e favorece um indivíduo a reduzir efeitos ou circunstâncias desfavoráveis.</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Certas características da pessoa possuem uma associação positiva com a possibilidade de enfrentar fatores de risco e de aproveitar os fatores protetores, sendo assim resiliente. Algumas dessas características são precoces na criança, tais como: autonomia, comunicação fácil, empatia, competência cognitiva e em resolver problemas, controle de impulsos, capacidade de atenção e concentração. Devemos lembrar que as últimas 3 características são, em geral, disfuncionais nos portadores de TDAH, fazendo-se necessário que essas pessoas aprendam a desenvolver a resiliência, pois se as demais qualidades forem corretamente articuladas essas pessoas poderão usufruir dos benefícios resiliência. </span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WuApebVQuDGISnsAZOkTiHS7kBfi4qsNXHDg7bCF7GZcJyuFwfqvOwfF8p0ra3yF-kY3-RWdy1W8dfunSczPzQl96Dwg0TOgfNfTPQsV435CmpKzqQ3YmDFPMuyzP0919x4iie-mZYM/s1600/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+082.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WuApebVQuDGISnsAZOkTiHS7kBfi4qsNXHDg7bCF7GZcJyuFwfqvOwfF8p0ra3yF-kY3-RWdy1W8dfunSczPzQl96Dwg0TOgfNfTPQsV435CmpKzqQ3YmDFPMuyzP0919x4iie-mZYM/s200/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+082.JPG" width="200" wt="true" /></a> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A resiliência está diretamente relacionada com o vínculo afetivo de cada dinâmica familiar ou social, composta por pessoas que nos fazem sentir queridas, úteis e importantes. Segundo GROTBERG (1995), os atributos considerados como fontes de resiliência podem ser verbalizados em 4 condições:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">1) <strong>EU TENHO:</strong> </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">-pessoas ao meu redor nas quais eu confio;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">-pessoas que me mostram o que é certo e me ensinam a fazer coisas para que eu tenha autonomia;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- pessoas que me ajudam quando necessito.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">2) <strong>EU SOU</strong>:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- uma pessoa amada e querida pelos outros;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- uma pessoa capaz de fazer o bem;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- uma pessoa responsável e respeitada;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- uma pessoa que confia que as coisas vão dar certo.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">3) <strong>EU ESTOU</strong>:</span></div><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- certo de que tudo vai sair bem;</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- rodeado de amigos e colegas que me apreciam;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- disposto a me responsabilizar pelos meus atos;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- triste, mas com a certeza de encontrar apoio.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">4) <strong>EU POSSO</strong>:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- contar para os outros sobre assuntos e dificuldades que não entendo e me assustam;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- encontrar caminhos para resolver os problemas que surgem;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- me controlar e esperar o momento certo de falar e/ou agir;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">- encontrar alguém que me ajude quando eu preciso.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A pessoa resiliente tem forte senso de identidade, auto-estima positiva, independência, autocontrole, confiança no futuro, capacidade de comunicação e de demonstrar habilidades sociais. É uma pessoa otimista, persistente e esforçada, capaz de pensar de forma crítica e descobrir soluções para os problemas que se apresentam, procurando adaptação porque é flexível e quando as experiências são muito negativas, se engaja numa distância adaptativa da situação para buscar ajuda.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A resiliência é contingente, imprevisível e, sobretudo, dinâmica. Na nossa convivência familiar, nesse processo de descobrir e aprender a lidar com o TDAH, vimos aprendendo a ser pessoas resilientes, flexíveis como o bambu que enverga mas não quebra!!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: "Courier New", Courier, monospace;">E você? É uma pessoa resiliente?</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75; font-family: Courier New;">Pense nisso!</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Arnete de Almeida Faria</span> </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #351c75;"> </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-74427491443182738542010-03-07T05:21:00.000-08:002010-03-07T05:21:15.769-08:00Gerência de desempenho escolar<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os sintomas do TDAH podem se manifestar desde o berço com sono agitado, choro fácil, intensa atividade motora, excessiva irritação, porém, é na escola que alguns sintomas são evidenciados e podem levar pais e professores a considerá-los dentro do padrão de normalidade. Por volta dos seis e sete anos de idade, época de alfabetização, os sintomas se agravam em razão de atividades que exigem mais atenção por um período longo e einibição do comportamento inadequado. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ17a76fB1PpW3HqaEJPIZl7CDv6KxkCmtsYwMawsGDX-ILAY42iDLPbfMOjM2zQ1Ja0hjqBIWP6hv8NGlX94WN58KF_mmMscgZoQCcgFYFi3yCc3sY6OrDo9exnqMtLVjQLfTKGEC5-M/s1600-h/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+092.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ17a76fB1PpW3HqaEJPIZl7CDv6KxkCmtsYwMawsGDX-ILAY42iDLPbfMOjM2zQ1Ja0hjqBIWP6hv8NGlX94WN58KF_mmMscgZoQCcgFYFi3yCc3sY6OrDo9exnqMtLVjQLfTKGEC5-M/s320/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+092.JPG" /></a><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A partir do segundo ano do ensino fundamental, o conteúdo programático se faz mais aprofundado e passam a ser avaliados o desempenho em deveres de casa e provas que exigem domínio da memorização, flexibilidade em resolução de problemas e maior atenção a detalhes.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Antes de qualquer procedimento, pais e professores devem se informar sobre o transtorno, ter consciência dos próprios limites, buscar apoio mútuo e, principalmente, ouvir a criança, estabelecer empatia com ela, incentivar e valorizar seus talentos.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Crianças portadoras de TDAH têm problemas de criar motivação interna para permanecer em tarefas que consideram trabalhosas, demoradas e chatas. Pais e professores podem ajudá-las dando um empurrão na motivação externa. Assim, s</span><span style="font-family: Trebuchet MS;">eguem algumas sugestões de Hallowell para o gerenciamento do desempenho escolar para ajudar a criança a:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="background-color: white; color: red;">(a)</span></strong> criar uma estrutura interna com auxílio de agendas, blocos de anotações, listas, lembretes, arquivos para marcar compromissos e prazos;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(b)</span></strong> organizar o ambiente de estudo para sentir-se organizado, evitando o acúmulo de papéis e materiais sobre a mesa, pois a sensação de organização externa ajuda a criar uma organização interna;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: red;"><strong>(c)</strong></span> prevenir frustrações lembrando que na vida há perdas e ganhos, acertos e erros;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(d)</span></strong> aceitar desafios com a condição de não ser excessivamente perfeccionista ou meticuloso, evitando que a criança abandone a tarefa iniciada;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(e)</span></strong> subdividir as tarefas grandes em menores, determinando prazos para realização de cada etapa. É comum a criança sentir medo e desânimo diante de uma tarefa grande ou com muitas etapas;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(f)</span></strong> priorizar e não acumular tarefas para não perder a noção de tempo. O adiamento é uma das marcas principais de pessoas com TDAH porque elas lidam mal com a administração do tempo e costumam perder os prazos;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(g)</span></strong> descobrir em que ambiente a criança funciona melhor e consegue manter um nível de atenção. Algumas crianças preferem fazer os deveres de casa na sala, ouvindo música porque assim conseguem abstrair os demais ruídos enquanto outras preferem o silèncio absoluto;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: red;"><strong>(h)</strong></span> não complicar nem acumular tarefas só para sentir-se estimulada. Iniciar nova taefa apenas quando tiver terminado as anteriores, porém, algumas crianças se saem melhor realizando duas tarefas ao mesmo tempo;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: red;"><strong>(i)</strong></span> descobrir o que a criança sabe fazer bem (pontos fortes), sem preconceitos;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: red;"><strong>(j)</strong></span> ensinar a separar um tempo para organizar os próprios pensamentos, pois transições são difíceis de serem aceitas e pequenos intervalos podem ajudar;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><strong><span style="color: red;">(K)</span></strong> aprender a elaborar roteiros de estudo e usar marca textos ou lápis coloridos na leitura para manter a atenção e destacar as informações mais importantes;</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: red;"><strong>(l) </strong></span>estimular a prática de exercícios físicos, neste caso o professor é um excelente aliado.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A criança com TDAH é mais sensível a recompensa imediata e reforço positivo do que as demais crianças, portanto é recomensável incentivá-la e elogiá-la sempre que conseguir iniciar e terminar uma tarefa. Para tanto, valem recompensas como tempo extra de brincadeira ou de TV, um passeio, um presente, pontos para um benefício posterior, tempo extra com os pais etc.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">A prática de atendimento dessas crianças mostra que o encaminhamento clínico leva pais e escola a acreditar erroneamente que o TDAH por si só justifica os problemas familiares, sociais e de desempenho escolar, culpando a criança pelo fracasso. No entanto, a abertura para discutir e modificar os hábitos familiares e escolares indica que as dificuldades não estão verdadeiramente na criança. A partir da disponibilidade de mudar em favor do desenvolvimento global da criança, devemos ajudá-la a entender suas dificuldades para que se sinta mais confortável com a própria diferença, aceitando e colaborando com a necessidade de modificar sua atuação. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">REFERÊNCIAS:</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">BARKLEY, Russel. <strong>Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.</strong> Porto Alegre: Artmed, 2000.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">HALLOWELL, Edward M. <strong>Tendência à distração: identificação e gerência do distúrbio do déficit de atenção da infância à vida adulta</strong>. Porto Alegre: Artmed, 1999. </span> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-6251477925083012612010-02-25T07:16:00.000-08:002010-02-25T07:16:32.406-08:00O PRIMEIRO DIAGNÓSTICO A GENTE NUNCA ESQUECE...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOG5JMuEe08JP3hIQJe_hMG5-9chEnOfuJiWgSPpu6zBLVHTn8KJLB9MfPkav_YdUzm6T2JYl9VIFP9vBnKi0QgcaVE1_dM-kz5PUCHGivDg4eGy5UxQ2sUGJCBxZ07pp6lBvmTlRMpfc/s1600-h/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+031.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOG5JMuEe08JP3hIQJe_hMG5-9chEnOfuJiWgSPpu6zBLVHTn8KJLB9MfPkav_YdUzm6T2JYl9VIFP9vBnKi0QgcaVE1_dM-kz5PUCHGivDg4eGy5UxQ2sUGJCBxZ07pp6lBvmTlRMpfc/s320/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+031.JPG" /></a></div><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro contato com o termo TDAH é geralmente difícil e indica alguma falta de cuidado e preparo tanto da parte de quem fala quanto da de quem ouve. É sempre um grande susto!</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Comigo não foi diferente em 2001...</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Eu não estava satisfeita com o processo de alfabetização das minhas filhas em uma escola de linha natural e construtivista. Apesar de a metodologia ser muito bem utilizada, as professoras e eu não conseguíamos ver qualquer avanço e as meninas continuavam sendo prejudicadas pela agitação e a dispersão, que até então era entendida como característica da idade entre 6 e 7 anos. Porém, preocupava-me a passagem para a 1a. série naquelas condições.</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Como possibilidade de solução, visitei uma escola tradicional muito bem conceituada na cidade do Rio de Janeiro. A primeira visita foi formal, a coordenadora do ensino fundamental me mostrou o espaço físico, conversou sobre horários, uniforme e preços e no final me perguntou por que eu queria mudar minhas filhas de escola. Contei-lhe que as meninas eram muito agitadas e que me preocupava o baixo rendimento delas, pois como educadora valorizo uma boa alfabetização.</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">A princípio não haveria nenhum problema para matriculá-las e seria interessante que elas conhecessem a escola. Marcamos outra visita na semana seguinte. Chegado o dia, fomos levados pela coordenadora a uma sala cheia de brinquedos, livros, papéis para desenhar. Naquele paraíso minhas filhas quase viraram a sala de cabeça para baixo. Elas haviam mexido em tudo o que encontraram pela frente, apesar dos meus duros olhares e advertências. </span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Depois de observar atentamente o comportamento das meninas, a coordenadora me disse claramente que elas não poderiam ficar na escola por causa do comportamento muito inadequado. Mais uma vez sofríamos esse tipo de preconceito e o que fazer nesse caso? Invocar nossos direitos? Forçar uma aceitação? Penso que o que quer que façamos precisa ser muito bem avaliado.</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Ao perceber minha indignação ela me disse que havia acabado de assistir a um evento sobre educação e saúde. Lá ela havia conhecido um médico neuropsiquiatra, dr. Fábio Barbirato, que tinha falado sobre o DDA (Déficit de Atenção, nomenclatura utilizada na época). Se eu estivesse interessada em tirar dúvidas deveria procurá-lo na Santa Casa de Misericórdia. Saí dali tonta. Eu simplesmente não sabia o que pensar. Neuropsiquiatria????</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Levei dias até pegar o telefone para procurar o dr. Fábio e como a Santa Casa estava em recesso, decidi vê-lo o mais rápido possível em seu consultório. </span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">A primeira consulta sempre é embaraçosa, os pais querem contar toda a história da criança, mas a ansiedade atrapalha. Por causa da angústia a fala se parece um quebra-cabeça e o médico tem que montar a história. </span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">O jovem dr. Fábio, muito empático, estava acostumado a ouvir relatos semelhantes e nos fez perguntas específicas em sua avaliação clínica. Em seguida, ele encaminhou minhas filhas para uma avaliação neuropsicológica e nos entregou os questionários para pais e para a escola. </span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Verdana;">Na consulta seguinte, com a avaliação e os questionários em mãos ele definiu o diagnóstico. Era hora de começarmos o tratamento eficaz e eu, mãe ansiosa, precisava de mais informações sobre o transtorno. Sensível à minha necessidade, o dr. Fábio me ofereceu vários textos sobre o assunto para que eu os estudasse e participasse ativamente do processo, possibilitando que eu me transformasse em "co-terapeuta" das minhas meninas. </span><br />
<span style="color: #38761d;"><br />
</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: Verdana;"><span style="color: #38761d;">Arnete de Almeida Faria</span><span id="goog_1267104252586"></span><span id="goog_1267104252587"></span> </span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-49417040321325962062010-02-10T08:32:00.000-08:002010-02-10T08:41:02.358-08:00O Processo Diagnóstico do TDAH em crianças<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXOUoduadT5jpjVLyGYs69Swu-GQ56F01o8uSQgovj8baaqt-xQO4x35IyIpawMmsKqStGRNlnjliycd3af5ceSzF51TkPm5cOTFhSekHVFXNtZVKPWklOu08wMn7vQvcOZPhW2hmBUHk/s1600-h/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+039.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXOUoduadT5jpjVLyGYs69Swu-GQ56F01o8uSQgovj8baaqt-xQO4x35IyIpawMmsKqStGRNlnjliycd3af5ceSzF51TkPm5cOTFhSekHVFXNtZVKPWklOu08wMn7vQvcOZPhW2hmBUHk/s320/Fotos+de+Mau%C3%A1+2010+039.JPG" width="320" /></a></div><br />
<br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Diagnosticar uma criança como portadora de TDAH não é tarefa fácil, pois o diagnóstico é fundamentalmente clínico. Além do número de sintomas apresentados por mais de seis meses, o clínico deve considerar a história de vida da criança e o comprometimento resultante de tais sintomas.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em geral, o diagnóstico deve ser realizado por médico em equipe interdisciplinar composta por psiquiatra/neuropsiquiatra/, pediatra, psicólogo, pedagogo, psicopedagogo em minuciosa avaliação clínica que inclui relatórios constando observações de pais, cuidadores e professores sobre o comportamento da criança. </span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A desatenção, a hiperatividade e a impulsividade como sintomas isolados podem ser decorrentes de vários problemas como por exemplo dificuldade na relação com os pais, colegas e amigos; sistemas educacionais inadequados; alterações sensoriais e também podem estar associados a outros transtornos comuns na infância e na adolescência. </span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Manual de Estatística e Diagnóstico (atualmente DSM-IV), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, é um sistema classificatório largamente usado porque descreve o TDAH segundo três tipos, cada qual com uma predominância de um ou outro padrão. São eles: tipo predominante desatento, tipo predominantemente hiperativo/impulsivo e tipo combinado.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No tipo <strong>desatento</strong>, popularmente conhecido como aquele que vive "no mundo da lua", observa-se com frequência a falta de atenção a detalhes e a criança sempre comete erros por descuido; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas distraindo-se com qualquer estímulo; parece não escutar quando lhe dirigem a palavra como se não ouvissem bem; dificuldade de organizar atividades, seguir instruções e terminar deveres e tarefas; recusa de envolver-se em tarefas que exigem esforço mental constante; costuma perder objetos e brinquedos e, principal queixa de pais e professores, parece esquecer de tudo o que escutou alguns minutos depois de receber a informação. </span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No tipo predominantemente <strong>hiperativo/impulsivo</strong>, conhecido como aquele que tem um "bicho carpinteiro", observa-se com frequência agitação de pés e mãos, movimentação constante na cadeira e dificuldade de permanecer sentado por mais de uns minutos; corre e escala tudo o que vê pela frente; fala demais e muito rápido; tem dificuldade para brincar ou se concentrar em atividades; não aguarda a vez na fila e nem na conversa, intrometendo-se assim nos assuntos alheios.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O tipo <strong>combinado</strong>, como o próprio nome indica, é uma combinação dos sintomas dos dois tipos anteriores.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em qualquer dos casos, esses indivíduos apresentam dificuldades para se organizarem e planejarem suas atividades e tarefas, causando a impressão de que seu desempenho está sempre abaixo do esperado para sua inteligência.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para cada tipo ressaltam-se comprometimentos específicos. Os do tipo desatento são mais retraídos e possuem maior prejuízo escolar; os hiperativos/impulsivos tendem a ser mais agressivos e com isso geram impopularidade e rejeição pelos colegas; os do tipo combinado apresentam maior comprometimento no funcionamento global.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os sintomas do TDAH podem se manifestar desde o berço com sono agitado, choro fácil, intensa atividade motora, excessiva irritação em qualquer ambiente, causando assim preocupação dos pais e prejuízo significativo no desenvolvimento da criança. </span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É importante ressaltar que sempre haverá algum grau de desatenção, hiperatividade e impulsividade em todo portador de TDAH.</span><br />
<span style="color: #20124d; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O TDAH pode causar no indivíduo um impacto na funcionalidade do planejamento: os sintomas atrapalham o desempenho de atividades resultando em desvantagens educacional e profissional, o que causará prejuízos importantes na vida da pessoa.</span><br />
<br />
<br />
<a href="http://www.tdah.org.br/quadro01.php">http://www.tdah.org.br/quadro01.php</a><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-46048402125770673112009-12-29T06:57:00.000-08:002009-12-30T09:34:57.788-08:00Depoimento sobre a falta de diagnóstico<div align="right" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnRXP3Y7uqChJI1VVfmPg0V8UfoUEoXurzdbsYbbv38B7nYNzGJPCcAMLVEBRHK2DitiDmkiNWX6_H2wWcL4T04a9emw_c0h8K287c4WhIoYWg3mN14cxy7qaA1knLlZWDozBcIu8FEKk/s1600-h/mandala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnRXP3Y7uqChJI1VVfmPg0V8UfoUEoXurzdbsYbbv38B7nYNzGJPCcAMLVEBRHK2DitiDmkiNWX6_H2wWcL4T04a9emw_c0h8K287c4WhIoYWg3mN14cxy7qaA1knLlZWDozBcIu8FEKk/s320/mandala.jpg" /></a><br />
</div><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns especialistas e médicos têm contestado a validade do diagnóstico do TDAH. Parecem recear que a criança seja rotulada como "aquele hiperativo" e/ou passe ajustificar seus atos pelo transtorno.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Acredito que o diagnóstico correto e criterioso é importante e necessário para que todos os envolvidos com a criança possam compreender a tríade clássica do TDAH: hiperatividade, impulsividade e desatenção. A partir daí, podem começar a pensar na intervenção o mais precoce possível. </span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Sofri muito com o desconhecimento de pediatras sobre o TDAH. Em geral, após ouvirem meu relato sobre o comportamento inexplicavelmente difícil de minhas filhas, se limitavam a dizer ironicamente:</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">"- Ah, mãe, essa agitação toda indica que elas têm muita saúde! É melhor ter crianças assim muito levadas do que entrevadas na cama..."</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Insatisfeita com a "explicação", eu marcava consulta com outro pediatra, e foram tantos entre alopatas e homeopatas... Todos diziam o mesmo e finalizavam a consulta com uma afirmação que considero covarde e injusta:</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">"- Se para cuidar de uma criança já é muito difícil, imagina cuidar de duas!!! Você não está dando conta das meninas e por isso põe a culpa nelas. Vou prescrever um leite em pó para elas para facilitar um pouco. Você precisa de uma boa babá para ajudar."</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Percebi que ser mãe de gêmeas passou a ser a panacéia dos pediatras que não sabiam o que dizer ao ouvir minhas queixas. Eu realmente precisava de ajuda, mas não de pessoas para cuidar das minhas filhas e sim de alguém para me auxiliar a entender o que estava acontecendo com as meninas.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Vaguei de consultório em consultório durante anos. Uns diziam que era problemas no ouvido das crianças e eu corria para o otorrinolaringologista, outros afirmavam que era o intestino e eu marcava consulta com o gastroenterologista, depois sugeriam que era alergia e eu telefonava para o alergista...</span><br />
<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;">Anos se passaram sem que os sinais da hiperatividade fossem realmente observados e analisados pelos médicos consultados. Anos se passaram sem que eu tivesse um mínimo de orientação de como lidar com aquela situação. Esses anos marcaram em mim um profundo sentimento de culpa: eu não tinha competência para criar minhas filhas. Vencida, procurei uma psicóloga; afinal já estavam </span><span style="color: black;">me convencendo de que eu era a raíz de todos os problemas... Começava nesse momento uma nova fase na minha vida que me trouxe muitos frutos. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Arnete de Almeida</span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-44845501898329581722009-12-16T11:37:00.000-08:002009-12-16T12:34:25.231-08:00SOCORRO! ESTOU PERDENDO MEU ALUNO!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWYQUXNe7FOQKigqOJ4ig26fGlHBvkjG9JrXJCcF-Z1AYCj_Wi7p2tDuYuByFBPsZufCn9A_HomSD6yM01m1xlxFi5WLqWbwbeTJrYJ-kYq8k1-YHmVpB5-0A6nXF0oanqBsgIgPvnHH0/s1600-h/Arnete+410.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415934682834750162" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWYQUXNe7FOQKigqOJ4ig26fGlHBvkjG9JrXJCcF-Z1AYCj_Wi7p2tDuYuByFBPsZufCn9A_HomSD6yM01m1xlxFi5WLqWbwbeTJrYJ-kYq8k1-YHmVpB5-0A6nXF0oanqBsgIgPvnHH0/s320/Arnete+410.JPG" border="0" /></a><br /><div></div><br /><span style="font-family:verdana;color:#000099;">São freqüentes as queixas de crianças muito inquietas, com excesso de energia, estabanadas, descuidadas, que vivem correndo e subindo nos objetos, interrompem todos, não esperam a vez na fila, se esquecem sempre das regras de comportamento e das tarefas cotidianas. Enfim, são crianças que perturbam muito o andamento escolar e familiar, dando trabalho e exigindo mais atenção de pais e professores.<br />Crianças sadias geralmente têm esses comportamentos de impulsividade, impaciência, desinibição e descuido. À medida que crescem é esperado delas a capacidade de realizar com autonomia as atividades desinteressantes ou que exigem mais esforço intelectual, já que começam a compreender a importância dos processos para alcançarem um objetivo futuro.<br />A continuação desses comportamentos pode indicar imaturidade que deve ser superada em determinada fase do desenvolvimento da criança, mas quando persistem, prejudicando-a nos contextos familiar, escolar e social, é momento de avaliar o que realmente está acontecendo. Esses aspectos podem apontar para a presença do Transtorno do Déficit de Atenção-Hiperatividade (TDAH).<br />O TDAH é uma das disfunções mais estudadas por neuropsiquiatras em todo o mundo, o que indica que o TDAH não é uma ficção nem um modismo, e sim um transtorno real do comportamento que como qualquer transtorno mental deve ser diagnosticado por médico ou psicólogo em minuciosa avaliação clínica e neuropsicológica, incluindo relatórios constando as observações dos pais ou cuidadores e dos professores sobre os padrões de comportamento da criança.<br />É importante a escola contribuir para o diagnóstico precoce e iniciar logo as intervenções para diminuir os danos à auto-estima, matéria prima para o tratamento e o sucesso futuro da criança. Precisamos entender que a crianças com TDAH tem um potencial difícil de acessar, mas quando posto em funcionamento os resultados são extremamente positivos.<br />Uma criança mal diagnosticada e não tratada corretamente corre o risco de ter sua vida marcada por fracassos e frustrações. Na maior parte dos portadores de TDAH os sintomas podem adquirir novas características, mas o acompanharão até a idade adulta, evidenciando a desigualdade entre inteligência e desempenho profissional, podendo causar no indivíduo importantes prejuízos na sua vida acadêmica, profissional e social e, com isoo, desvantagens quanto ao sucesso na realização de projetos.<br />Uma criança frequentemente muito agitada e/ou desatenta leva pais e professores a acreditar que se trata de falta de limite e de educação. É comum se perguntarem onde erraram e o que não está dando certo. Infelizmente, na maioria das vezes, a reação aos problemas de comportamento é impensada, levando pais e professores a tomar atitudes inadequadas como culpar a criança, castigá-la e até mesmo excluí-la.<br />Já bem pequenas, as crianças com TDAH percebem que não conseguem inibir suas ações somente pela vontade, daí o sentimento de desorientação e incompetência: <strong>mais do que não querer, elas não podem se controlar</strong>.<br />Por serem muito censuradas desde pequenas, passam a acreditar que são um peso para a família e para a escola, aumentando sua intolerância à frustração. Essas crianças precisam mais do que outras de constante <strong>reforço positivo</strong> e motivação para iniciar os comportamentos adequados. Em lugar usar estratégias exclusivamente punitivas, recomenda-se a recompensa com elogios que fortalecem os pontos fortes da criança, além de premiações que podem ir de um presente até um tempo extra de atenção, assim ela entenderá melhor o princípio de conseguir os direitos na medida em que os deveres são cumpridos.<br />Estratégias educacionais inadequadas para alunos com TDAH contribuem para o agravamento de comportamentos indevidos e consequentemente incentiva um quadro de alunos apáticos ou agressivos, hiperativos ou destrutivos. Desse modo, os educadores devem saber que algumas manifestações extrapolam o comportamento quando os alunos começam a apresentar reações como tiques, dificuldades de coordenação de idéias, pensamentos sem sequência lógica, devaneios, atenção dispersa entre outros.<br />A escola e o professor são importantes para o sucesso de um aluno com TDAH e podemos afirmar que o ideal é uma escola cuja direção, orientação pedagógica e professores sejam abertos à discussão sobre o transtorno, e que tenham disponibilidade para receber e educar alunos com comportamentos e reações pouco comuns. Essa escola deverá:<br />- considerar o desenvolvimento global da criança,<br />- favorecer a comunicação casa-escola abertamente e<br />- receber profissionais ou especialistas dispostos a discutir a melhor forma de adaptar o aluno com TDAH ao programa educacional e metodologia adotada.<br />Devemos lembrar que não existe uma única técnica ou abordagem pedagógica capaz de anular as conseqüências do TDAH.</span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-72626876926086301362008-12-25T15:48:00.000-08:002009-12-21T11:42:27.983-08:00<div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-815728164827214889.post-67578930008213564902008-12-25T15:30:00.000-08:002008-12-25T15:57:24.233-08:00TDAH É ...<strong>TDAH E FONOAUDIOLOGIA <span style="font-size:78%;">(1) <br /></span></strong>Arnete de Almeida Faria <span style="font-size:78%;">(2)</span><br /><br />O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um problema neuropsiquiátrico, de origem genética, muito freqüente em crianças, adolescentes e adultos em todo o mundo; suas características básicas são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Pesquisas internacionais e nacionais indicam uma prevalência do transtorno entre 5 a 6% na população de crianças em idade escolar. Prejuízos atencionais manifestados por distração, hiperatividade, vulnerabilidade e procrastinação interferem no desenvolvimento do indivíduo especialmente no âmbito da linguagem e aprendizagem. Os portadores do transtorno têm importantes prejuízos em seu desempenho familiar, social, escolar e profissional levando-os à baixa auto-estima, retração social, agressividade, ansiedade, depressão, suspensão, reprovação, evasão escolar e abuso de drogas.<br /><br />O TDAH é diagnosticado por equipe multiprofissional das áreas médica, comportamental e lingüística composta por neuropsiquiatra, psiquiatra ou psicólogo em minuciosa avaliação clínica e neuropsicológica, incluindo relatórios constando as observações dos pais ou cuidadores e dos professores sobre os padrões de comportamento da criança. A avaliação fonoaudiológica é importante para a hipótese diagnóstica porque considera se as alterações fonoaudiológicas apresentadas pela criança atuam como etiologia (causa) principal ou fator que ocorre junto ao transtorno. Acreditamos que antes da confirmação diagnóstica é importante identificar se a queixa principal da criança é decorrente de comprometimentos na audição, no sistema estomatognático, na linguagem e/ou na aprendizagem.<br /><span style="font-size:78%;"></span><br /><span style="font-size:78%;">(1) Resumo da palestra apresentada na I Jornada de Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida, em 14 de novembro de 2008.</span><br /><span style="font-size:78%;">(2) Mestre e professora em Letras (UFRJ). Especialista em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro). Graduanda em Fonoaudiologia (Universidade Vega de Almeida.</span><br /><span style="font-size:78%;"></span><div class="blogger-post-footer">Obrigada por sua visita!!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17235780867242572117noreply@blogger.com3